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O Espiritualismo Material

A sutil ilusão de não saber quem se é.


Se preferir, ouça esta reflexão clicando na imagem abaixo


Na busca insana da libertação, muitos procuram se libertar de coisas que nem sabem o que são, pois não se entendem. 


 - Quero ser livre! 

 - Certo, mas livre de que? 

 - Nao sei! Eu quero Paz!

 - Ótimo! Paz em relação a que? 

 - Não sei… Eu quero é ser Feliz! 

 - Que maravilha! E porque não é?

 - ...


Muitos querem, mas não sabem a resposta. E isso não por incapacidade, mas por falta de lucidez.


Saem então a uma saga, uma caçada por qualquer coisas que lhes deem o mínimo de suporte e “sensação”de paz. Pararam de sofrer não por lucidez, mas porque agora não possuem tempo para isso, pois estão se dedicando, de corpo e alma. a algo que não compreendem também. 


Se satisfazem com frases de autoajuda que buscaram na internet, com uma religião nova, com um grupo novo, com um livro novo, mas de novo mesmo, nada tem ai. É a penas o desfrutar das velhas  experiências com os olhos da verdade fechados pelo apego e ilusão de quem se acredita ser.


Vivem em uma realidade construída por ilusões que chamam de passado, dando-se como esmolas pequenas doses de liberdade e conhecimento pois olham apenas para si e não ao redor.


Querem liberdade e não perceberam que são livres; querem Paz e não percebem que o inferno é seu próprio coração; querem alegrias sem notar que são o próprio sofrer.


Morreram e não perceberam, e se deprimem no passado, se tornam ansiosos pelo futuro, e assim, vivem a plenitude da morte que já chegou, e também;em não se viu.


Neste momento nasceu em ti o Espiritualismo Material. O apego disfarçado de evolução, devoção e liberdade, pois torna ordinário aquilo que extraordinário é.


Toda sua dor e sofrer está na ilusão de você acreditar que sabe a verdade, enquanto se vive na ignorância confortável em relação a si mesmo.


Como então se livrar da ilusão deste espiritualismo material que, do corpo a uma música, lhe aprisiona em sua própria mente? Dessa loucura que você criou em volta de si e de tanto que afundou, não sabe mais como sair? Dessa confusão de não saber nem se esta vivo ou morto…


Tudo reside no desapego! Mas desapego ao que? Não devo ter posses, querer o melhor, buscar melhorar as condições de minha vida?


Não é nada disso! Desistir de família, trabalho, amigo, crenças... é fuga! O desapego consiste em você esquecer o que você acredita ser.


Esqueça as frases prontas como: Mate seu Ego, Liberte-se de suas sombras, Elimine o medo da Morte… isso são fetiches infantis.


Dedique sua vida a esquecer quem você acredita ser e dedique-se a responder a uma única pergunta:


Quem eu sou?


No processo de descobrir a resposta você assistirá ao espetáculo privilegiado de assistir “sua própria morte”,  e verá surgir  um Ser totalmente novo e desperto, apto a ver e desfrutar da experiencia deste plano com os olhos do próprio Deus.


Bem-vindo a Verdade. Bem-vindo à você! 


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